quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cadela e suricato protagonizam amizade inusitada na Inglaterra

Quem poderia imaginar que surgiria uma amizade tão forte entre um cachorro e um suricato?

Para a cadelinha Poppy, Timon é muito mais do que um mero suricato. A dupla inseparável mora com John Bent e sua mulher Sally no condado de Derbyshire, na Inglaterra.
Segundo os donos, a inusitada amizade entre os dois começou depois que Timon, com quatro anos de idade, foi atacado por outros suricatos que fazem parte do grupo de animais que John e Sally cuidam em casa.
Timon imediatamente juntou-se a Poppy, uma mistura de chihuahua com maltês, de seis anos. Atualmente os dois brincam e passeiam juntos, e não se separam nem na hora do banho.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pulgas e carrapatos




São velhos conhecidos dos animais de estimação, mas nas épocas quentes e chuvosas, as visitas desses amigos indesejáveis costumam acontecer em dobro.
E o problema pose ser ainda mais sério para os gatos: além de coceira e alergia, ele correm o risco de desenvolver doenças sérias causadas pela ingestão de pulgas.
- Os gatos podem se infestar de ectoparasitas quando se lambem. Assim, acabam ingerindo pulgas ou piolhos contaminados, que morrem dentro do animal liberando a larva da tênia, por exemplo.


Gatos que frequentam ambiente externo estão mais suscetíveis à infestação.
- Além da tênia, existem diversos ectoparasitas que podem afetar os felinos - e cadaum deles traz sinais clínicos diferentes. Entre as doenças mais comuns - que podem inclusive levar o animal a óbito - estão a erliquiose, que causa infecção crônica, e a babesiose, que tem como consequência a infecção dos glóbulos vermelhos. Ainda não existe vacina para essas doenças, portanto, a prevenção é a melhor forma de evitá-las. É indicado que faça a limpeza do ambiente com produtos específicos para combater os ectoparasitas presentes no local em que animal e dono habitam.
Produtos à base da substância  deltametrina e pemetrina são os mais eficientes neste caso. Mas é importante tomor cuidado, porque os felinos são bastante sensíveis a piretróides, compostos químicos presentes  nos inseticidas.
O recomendado é retirá-los do local, limpar o ambiente e esperar secar.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Palavra de Fé

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Catarata





A catarata é uma doença ocular que afeta bastantes cães e que pode levar à cegueira do animal. Sem cura, a única solução é a cirurgia. Nos casos de sucesso, a visão dos cães melhora acentuadamente.

Os sentidos mais apurados nos cães são o olfato e a audição. A visão vem em terceiro lugar, mas nem por isso deixa de ser um sentido importante. A catarata afeta a visão dos cães, instalando-se como um véu opaco no cristalino ou lente do olho e impedindo assim a passagem de luz. Sem luz ou captação de imagens, o cão não vê. Mas, os cães são animais extremamente adaptáveis e muitas vezes conseguem ultrapassar uma visão reduzida apoiando-se nos outros sentidos e no estabelecimento de rotinas.

Nos casos menos graves, a catarata é parcial, não afetando significativamente a visão. Nos casos mais preocupantes, a catarata cobre toda a lente, levando à cegueira. Os cães desenvolvem, na maioria dos casos, cataratas nos dois olhos, mas a catarata pode desenvolver-se apenas num. Apesar de ser facilmente identificável pela cor acinzentada que dá ao olho, a catarata é muitas vezes confundida com outras doenças que também alteram a cor do cristalino. A verdade é que ao contrário do que seria esperar, a catarata é mais comuns nos cães juvenis.
Cataras x Esclerose nuclear

Tal como os humanos, os cães também desenvolvem cataratas com a idade, sobretudo a partir dos 6 anos. Contudo, na maioria dos casos, os cães idosos desenvolvem esclerose nuclear que é freqüentemente confundida com cataratas.

A esclerose nuclear também causa uma alteração de cor, dando ao olho um tom azulado. Isto é causado pelo endurecimento da lente devido à compressão das fibras mais velhas no olho. Contudo, a esclerose nuclear é um processo normal que resulta do envelhecimento do animal e não afeta a visão, pois não é opaca como a catarata, deixando assim passar a luz. Geralmente ocorre nos animais idosos, a partir dos 8 anos.

                      Esclerose

Cataratas e causas

O desenvolvimento das cataratas pode ser rápido, instalando-se em algumas semanas, ou mais lento, formando-se durante anos. Na maioria dos casos, as cataratas são hereditárias, daí a importância de conhecer o histórico médico dos progenitores do animal que adquirir. Contudo, as cataratas podem ser provocadas por outras doenças, tais como a diabetes. Inflamações, traumas ou exposição a toxinas pode também levar ao aparecimento deste véu.

Todas essas situações vão, na maioria dos casos, desidratar a lente, ou seja, alterar o equilíbrio entre a percentagem de água e de proteína que a compõem. A zona opaca que se forma é o resultado da acumulação na lente de proteínas insolúveis.

A catarata afeta os cães de todas as raças, mas parece ser mais comuns em algumas em particular (ver lista no final do artigo). Dependendo da idade do cão, a catarata pode ser classificada como:
Congênita – Presente desde o nascimento, não significa que seja hereditária, pois podem resultar de infecções. Manifesta-se geralmente nos dois olhos.
Juvenil – Surge em animais até dois anos de idade. A forma mais comum de cataratas nos cães.
Adulta – Ocorre em animais entre os dois e os seis anos
Senil – Manifesta-se a partir dos seis anos. Apesar de ser comum entre os cães, é muito menos freqüente nestes animais do que nos humanos.
  Catarata            


Cirurgia

A partir do momento em que a opacidade da catarata se instala, não é possível tornar o cristalino transparente novamente. A única solução é a cirurgia, o que implica a remoção da lente que pode ou não ser substituída por outra. A principal função da lente é focar, cerca de um terço da focagem das imagens é feita na lente. Uma cirurgia bem sucedida não devolve uma visão a 100% aos cães, mas nos casos bem sucedidos, a melhoria da visão é muito significativa. Nos casos onde a lente não é substituída, que ainda constituem a maioria, os donos são também capazes de notar que a visão do cão melhora consideravelmente, sendo a principal diferença, a dificuldade na focagem de objetos próximos.

Apesar de estas cirurgias serem praticadas há séculos, permanecem ainda bastante delicadas. Existem diferentes técnicas usadas para a remoção da lente.
Liquefação da catarata através da técnica de facoemulsificação. Depois, a catarata é drenada por uma pequena incisão.
Remoção da lente e cápsula circundante
Remoção da lente, deixando a cápsula circundante


Apesar de a cirurgia ser única solução, nem todos os cães são bons candidatos, a idade também é um requisito muito importante, é aconselhável que se faça na idade dos 7 a 8 anos, quanto mais novo melhor ao contrário dos humanos que quanto mais velho melho. Para que a intervenção tenha sucesso é necessário que o cão esteja saudável e tenha o olho, excetuando a lente, em bom estado, ou seja, sem inflamações. Para verificar se estes requisitos são cumpridos, pode ser necessário fazer testes ao animal. Análises de sangue, exame ao estado físico geral, análise do risco da anestesia são geralmente feitos pelo veterinário. Um electrocardiograma para verificar o estado da retina e uma gonioscopia para verificar a possibilidade de desenvolvimento de glaucoma podem também ser realizado. Por vezes a gonioscopia é realizada no próprio dia da cirurgia e o electrocardiograma é substituído por uma ultra-sonografia.

Nos casos em que o animal não pode ser operado, gotas e tratamento de possíveis inflamações podem ser administrados de acordo com o diagnóstico do veterinário. Contudo, a catarata permanece.





Globo Ocular: A catarata forma-se na lente




O papel e expectativas do dono

As operações envolvem sempre riscos e esta não é exceção. Contudo, os donos podem-se manter otimistas já que a taxa de sucesso deste tipo de cirurgia ronda os 90/95%. Nos restantes casos, podem surgir complicações que façam com que a visão do cão não melhore ou que levem à cegueira.

Geralmente é o pós-operatório o que muitas vezes determina o sucesso da cirurgia. Os cães têm tendência a fazer mais inflamações pós-cirúrgicas do que os humanos. As principais preocupações são o desenvolvimento de glaucomas, a cicatrização dos tecidos (que limita a visão), o deslocamento da retina e inflamações internas.

Os cuidados pós-operatórios são por isso muito importante. Siga as indicações do veterinário que provavelmente recomenda a administração de medicamentos orais e gotas para os olhos. As gotas podem ter de ser aplicadas durante vários meses. Os cães geralmente têm de usar colares elisabetanos para impedir que cheguem aos olhos com as patas.

No caso de cirurgias bem sucedidas, o dono pode esperar melhorias logo na primeira semana. Contudo é também normal que só na segunda e terceira semana se comece a notar algo significativo. A maioria dos cães não exibe dor depois da cirurgia.
Raças onde a incidência de cataratas é significativa

Fonte: Base de dados de Problemas Caninos Hereditários da Universidade Canadiana Prince Edward Island 
Akita – geralmente associado a cães de olhos pequenos
Antigo Cão de Pastor Inglês (Bobtail) - congénita, juvenil, adulto,
Australian Cattle dog – Blue Heeler
Baixote
Basinger - congênita
Beagle – congênita
Bearded Collie – juvenil, adulta
Bedlington Terrier – juvenil
Bichon Frisé – juvenil
Boieiro da Flandres – congénita, juvenil, adulta
Border Collie – adulta
Boston Terrier – juvenil, provocando a cegueira por volta dos 2/3 anos; senil, mas raramente limitando a visão
Caniche – juvenil
Cão de Água Português,
Cavalier King Charles Spaniel - juvenil
Chesapeake Bay retriever – adulta
Chow chow - congênita
Clumber spaniel
Cocker Spaniel Americano – juvenil
Cocker Spaniel Inglês - juvenil
Collie (rough and smooth) - congênita
Curly-coated retriever – adulta
Dálmata
Dogue Alemão – juvenil
Elkhound - juvenil
English Springer Spaniel – congênita, juvenil, adulta
Épagneul Anão Continental - juvenil, adulto,
Épagneul do Tibete
Épagneul Japonês
Fox terrier,
Galgo Afegão – desenvolvimento de cataratas enquanto novo progredindo até à limitação da visão por volta dos 2/3 anos de idade
Galguinho Italiano - juvenil
Golden retriever – cataratas desenvolvem-se a diferentes idades, mas geralmente sem limitar a visão
Gordon setter – juvenile, adulto
Griffon Bruxellois - adulta
Havanês
Irish Setter - juvenil
Irish wolfhound - juvenil, adulto
Jack Russell terrier
Labrador Retriever – cataratas de progressão muito lentas entre 1 e 3 anos, que não afetam a visão
Lhasa apso - adulto
Malamute do Alasca - juvenil
Mastif Inglês
Norrbottenspets,
Nova Scotia Duck Tolling Retriever,
Pastor Alemão – congênita, juvenil
Pastor Australiano – congênita, juvenil, adulta
Pastor Belga – cataratas não progressivas, não limitam a visão
Pastor das Shetland
Pembroke Welsh Corgi - congênita, juvenil,
Pequinês,
Pinscher Miniatura – juvenil
Rottweiler - juvenil, adulto,
Samoieda - congênita, juvenil, adulta,
São Bernardo - juvenil,
Schnauzer médio - juvenil,
Schnauzer Miniatura – congênita, juvenile, adulta
Scottish Terrier - adulto,
Shar Pei,
Shih Tzu,
Siberian Husky - juvenil,
Staffordshire Bull Terrier – juvenil
Terra Nova,
Terrier do Tibeta – juvenil,
Welsh Springer Spaniel - juvenil,
West Highland White Terrier - congênita, juvenil,
Wheaten terrier,
Whippet - adulto,
Wire-haired Fox Terrier - juvenil,
Yorkshire terrier – juvenil



                                                   



YORKSHIRE

Yorkshire é uma raça canina de pequeno porte da família dos terriers.
O yorkshire, de padrão reconhecido hoje, é um cão de pequeno porte, cujo peso não deve ultrapassar 3,1 kg. Seu pêlo é comprido, sedoso e perfeitamente reto, sem ondulações.
A coloração, ao longo do tronco, é azul-aço (cor entre o preto e o prata) e fulvo (castanho intenso e brilhante) no rosto, patas e peito. A coloração castanha clareia no trajeto da raiz às pontas. Já a azul-aço deve ser no mesmo tom em todo seu comprimento, sendo mais escura apenas na extremidade da cauda, jamais mesclados de pelos fulvos. Seus olhos são redondos, bem acomodados, escuros e brilhantes. Suas orelhas devem ser eretas, pequenas, bem inseridas e em forma de V. Eles ainda têm a trufa preta e o focinho curto.
Apesar de pequeno, o yorkshire tem por característica a atividade. Ele é também considerado um bom cão de companhia. Negativamente, a raça possui também por característica, alguns problemas ósseos, apresentando, em escala variada, os sintomas.
A origem ocorreu na Grã-Bretanha. Porém, o desenvolvimento desta raça escocesa, começou muito tempo antes da data do primeiro registro oficial. Há relatos variados sobre suas origens e seu desenvolvimento. Com isso, tenta-se à seguir dar o mais preciso e amplo enfoque sobre sua história, apoiada em livros e publicações, entre os fãs da raça no Reino Unido.
Apesar do pequeno tamanho, o yorkie pode ser um cão muito ativo e independente. Baseando-se nisso, pode-se dizer que a melhor posição do yorkie seja perto do dono, mas não subjugado e em seu colo, ainda que alguns tenham particular predileção ao colo, principalmente quando em tempo de frio. Passear ou viajar com a “família” também deixa um Yorkie feliz, pois não se contenta em ser somente companhia, querendo compartilhar de todos os momentos.
O yorkshire possui um caráter doce e sociável, que permite levá-lo a todos os locais sem inconvenientes. Seu temperamento carinhoso e afável o torna um grande companheiro, divertido e devoto, para com aqueles que o cercam, particularmente seu dono, de quem adora receber todas as atenções. Devido a este apego, o yorkie tem por hábito andar atrás do dono, onde quer que ele vá.
A maior dificuldade em criar o yorkshire para competições, segundo os criadores, é obter a coloração correta da pelagem, pois as maiores pontuações dessa raça, referem-se a coloração. Por definição, o yorkshire deve ter duas cores: o azul-aço escuro (cinza-brilhante quase preto tendendo ao azulado) e o fulvo (amarelo-tostad), atentando para o fato de que as cores não devem se mesclar.
O azul-aço não deve ser escuro demais a ponto de parecer preto, e nem claro, aparentando prateado. Já os pelos fulvos, são levemente mais claros nas pontas que nas raízes e produzem um colorido dourado. Cabe ressaltar que a CBKC não se opõe à utilização do termo castanho em substituição ao fulvo na emissão de pedigrees. Apesar do padrão da raça indicar o fulvo, ao longo do tempo, pode-se verificar que, em relação a esta designação, já existiram outras variações, tais como o caramelo e o dourado.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO
- O yorkshire terrier é uma raça de cão ativa e participativa.
- Possui um comportamento carinhoso e doce .
- É muito sociável, tornando-se um grande companheiro dos integrantes da família.
- Adora brincar e participar de atividades divertidas.
- Gosta de receber atenção, principalmente do dono.
- Quando recebe atenção, costuma retribuir com atitudes amáveis.
- Adapta-se facilmente em locais pequenos como, por exemplo, apartamentos e casas sem quintal.