quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cuidados no Banho e Tosa




Cuidados na Pet shop e em casa



. Produto utilizado para o banho:


A pele é o maior órgão do organismo, portanto merece uma atenção especial. Escolha um shampoo de boa qualidade  para usar nos cães e gatos, e com isso evitar dermatites de contato, alergias, ressecamento de pele e pelos. Dê preferência a shampoos neutros, específicos e de boa qualidade.


Espuma - deve ser esfregada nos cães de pelo curto, porém os de pelo longo deve ser somente espalhada, para evitar embarçar os pelos com a fricção.
Em algumas raças de pelo curto, a lavagem contra o sentido do crescimento do pelo pode induzir a foliculite pós banho.


NÃO DEVEM SER UTILIZADOS:


Sabão em pó
Sabão de anil
Sabão de coco
Sabão em pedra, etc...


Assim como banhos medicamentosos (clorexidina, amitraz, cetoconazol, enxofre, piretróides), só devem ser  administrados sob prescrição do Médico Veterinário pois mesmo sendo shampoos, existem contra-indicações!
Vale lembrar também que nem todos os shampoos usados em cães podem ser usados em gatos!


Deve-se tomar cuidado com as mucosas:


Olhos - os animais se incomodam com o vento nos seus olhos e focinho, lembrando que o vento principalmente quente pode causar úlcera de córnea ou deslocamento da retina.


Vulva/ Pênis/Ânus - A pele dessas regiões são mais finas e sensíveis, mais propensas a reações alérgicas devido a ser uma área de contato (alergia de contato). Devemos ter cuidado com lâminas muito próximas a esses locais, seja ela fria ou principalmente quente. E lembre-se, a lâmina deve ser esterelizada, de um animal para outro, para que não ocorra contaminação de fungos .


Boca - devemos ter os mesmos cuidados e principalmente paciência, porque muito dos cães não gostam que coloquem a máquina ou tesoura no seu focinho, e na agitação pode ocorrer um acidente,
assim também para as patas.


Temperatura da água e do secador:


Devem estar adequados para evitar queimaduras na pele e pelo do animal. Cães alérgicos (atópicos) precisam de temperaturas mais amenas, próxima a fria, pois sua pele é mais sensível que de outros animais.

Ouvidos:


Devem ser protegidos para evitar que água e/ou shampoo entre dentro do conduto, o que pode causar uma otite. O ideal é utilizar algodão hidrofóbico dentro do conduto auditivo, que funcionam como barreira a entrada de água, lembrando sempre de remover após o banho. Quanto aos cães que possuem pelos dentro do ouvido: estes não devem ser retirados rotineiramente, a menos que o animal seja predisposto a otite ou esteja em tratamento médico para algum problema otológico, e somente se o Médico Veterinário julgar necessário tal remoção! Visto que ao arrancar os pelos, o local se inflama, causando incomodo ao animal, e deixando a pele local desprotegida contra agentes fúngicos e bacterianos.


Glândula do saco anal:


Cães e gatos possuem 2 glândulas localizadas lateralmente ao ânus, que em situações stress para o animal (medo por exemplo) elas secretam uma substância com odor fétido que serviria para afastar o "inimigo".
Alguns banhistas, costumam apertar estas glândulas durante o banho.... ISSO NÃO DEVE SER FEITO !
Sempre que o cão defeca estas glândulas são naturalmente comprimidas e portanto esvaziadas. O ato de comprimir manualmente as glândulas, estimula ainda mais a produção de secreção, o que pode gerar problemas a longo prazo.
Estas glândulas só devem ser drenadas pelo Médico Veterinário, em casos específicos (impactação, inflamação ou abcessos no local).

Elásticos que prendem a franja do cão:

Fique sempre atento se o elástico não está muito apertado e/ou muito rente a pele do animal, em alguns casos o atrito do elástico com a pele pode produzir uma perda de pelos permanente do local, assim como gravatinhas no pescoço pode causar alergia de contado ou até mesmo cortar quando muito rente ou apertada no pescoço.
E o mais importante, como seu animal é tratado durante o banho: animais que se estressam com facilidade, que se tornam cianóticos nessas situações (pela dificuldade respiratória as mucosas tornam-se azuladas, arroxeadas), devem ser manipulados com cuidado, evitando ao máximo estress e manipulação desnecessária. Mordaças em dias quentes devem ser usadas pelo mínimo de tempo possível, pois estas não permitem uma abertura de boca, e com isso os cães não conseguem ofegar e deixam de fazer a troca de calor necessária para manter um equilíbrio na sua temperatura corporal. Animais agressivos que não permitem serem manipulados, podem precisar de sedação, mas esta somente deve ser indicada, administrada e acompanhada pelo Médico Veterinário, mesmo que seja sedativo em gotas via oral.
 




O momento do banho para o seu animal, deve ser algo divertido e prazeroso. Para isso todos os cuidados devem ser tomados, para manter a saúde física e psicológica deles durante este momento. Lembrando também que em geral Pets Shops?Banho e Tosa há um grande fluxo de cães e gatos sem um controle de histórico vacinal, e neste caso doenças infecciosas e parasitárias podem disseminar mais facilmente.
Portanto, se seu animal frequenta banho semanalmente ou esporadicamente, mantenha ele sempre com as vacinas atualizadas e com pulicídas/carrapaticidas aplicados mensalmente (de modo preventivo).

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dicas de Banho para Cães e Gatos




1 - Quantas vezes por mês cachorros e gatos devem tomar banho?


Depende do animal, tipo de pelagem e de possíveis problemas de pele. Normalmente os gatos são mais limpos, fazem a higiene do pelo (se lambem) todos os dias.
No caso dos gatos um banho por mês pode ser suficiente, mais com intuito de tirar os pelos mortos assim como a escovação do pelo diariamente. Alguns gatos podem tomar banhos com intervalos de meses.
Já os cães podem tomar banhos semanalmente ou a cada 15 dias. Depende de quanto se sujam (alguns cães que saem todos os dias à rua podem voltar sujos)  ou mesmo na dependência do tipo de pelagem podem requerer banhos mais freqüentes. Cães com problemas de pele como seborréia ou piodermites podem até tomar 2 banhos por semana de acordo com orientação do médico veterinário.


2 - É comum os donos de pets optarem pelo banho caseiro. Que tipo de cuidados o dono deve ter durante o banho do animal?


Recomenda-se um local segura para o animal e para o dono, água de preferência morna e secador e toalha. O animal deve estar calmo e acostumado a essa rotina. O shampoo deve ser de uso veterinário ou um sabonete neutro. Antes de iniciar o banho deve-se colocar algodão nos ouvidos para evitar entrada de água com o cuidado de não colocar um volume muito pequeno de algodão que entre no ouvido e depois não consiga retirar. Deve-se iniciar o banho pela cabeça em direção ao corpo tomando cuidado especial com os olhos e ouvidos.


3 - O que deve ser observado antes de escolher o shampoo do animal?


Para animais sem problemas de pele um shampoo neutro de uso veterinário pode ser escolhido, ou então um sabonete neutro. Para animais com problemas de pele (seborréia, piodermite, etc...), o shampoo deve ser prescrito por um médico veterinário, assim como a frequência dos banhos e cuidados com o uso.


4 - Como deve ser a temperatura da água? Por quê?


A temperatura deve ser morna, para que o banho se torne agradável. Água muito fria ou muito quente pode rornar o banho desagradável. Nos dias quentes pode se optar por banho com água em temperatura ambiente (água de torneira).


5 - De que forma os pelos dos animais devem ser secados?


Depende do tipo de pelagem, mas na maioria dos animais deve-se iniciar a secagem com uma toalha, enxugando bem a cabeça e orelhas, retirando então o algodão dos ouvidos e depois secar o corpo. O uso ou não do secador vai depender do tipo de pelagem e da temperatura ambiente. Animais de pelo longo e/ou denso vai exigir o uso de secadores. Animais de pelo curto em dias quentes o uso somente da(s) toalhas(s) pode ser suficiente. Nos dias mais quentes deve-se evitar o uso de secadores ou então usar secador com temperatura fria. Não podemos esquecer que os cães não transpiram como nós e os banhos quentes e/ou uso de secadores quentes pode aumentar consideravelmente a temperatura corpórea do seu cão.


6 - Que tipo de problemas um banho inadequado podem ocasionar ao animal?


Otites (infecção dos ouvidos), alguns acidentes com o contato com o shampoo com os olhos (como úlcera de córneas), aumento da temperatura corpórea devido uso de água e/ou secador muito quente, assim como problemas de pele pelo uso incorreto do shampoo ou enxágue insuficiente (deixar com resíduos de sabonete/shampoo). Para animais com predisposição a piodermites, o pelo úmido no caso de secagem incorreta pode presdipor ou agravar o quadro.


7- A partir de que idade o pet pode tomar banho?


A partir de 45 dias de idade para filhotes saudáveis. Não recomendo banhos em pet shops antes do final das vacinas, devido à possibilidade de contato com outros animais. O banhor por si só não faz mal aos filhotes, mas a situação de stress, assim com o contato com outros animais pode predispor a  algumas doenças principalmente viroses para aqueles indivíduos com vacinação incompleta. Assim recomendo uma limpeza se necessário com lenços umedecidos e se for o caso um banho sob orientação e cuidados do seu médico veterinário.


8 - Existe diferneça entre o banho de animais adultos e filhotes? Em caso afirmativo, qual?


Um filhote pode não estar acostumado a situação do banho pode se estressar mais facilmente, mas com o tempo se acostuma, já os adultos acostumados ao banhos se estressam menos. Os cuidados com os olhos e ouvidos são os mesmos. Deve-se evitar para aqueles com vacinas incompletas o contatos com os outros animais ou mesmo a permanência dos filhotes em gaiolas no petshop.


9 - Como deve ser realizada a limpeza de regiões mais sensíveis com o os olhos e a orelha?


Os olhos devem ser limpos com algodão e água passando sobre as pálbebras do nariz em direção as laterais dos olhos. Os ouvidos devem ser limpos com algodão seco enrolando ele no dedo e limpando somente até onde o seu dedo alcança. O Uso de cotonetes deve ser evitado. Caso os ouvidos tenham muita cera, sensibilidade exagerada, desconforto, coceira ou odor estranho, deve-se levar ao veterinário para ser examinado.


10 - É comum a queda de pelos durante o banho?Porquê?


Animais de pelo curto tem queda de pelos o ano todo, mais intenso nos meses de primavera e outono, quando ocorre a troca de pelo sazonal. Animais de pelo longo normalamente não trocam de pelo (necessitam ser tosados). Em ambos os casos não deve haver falhas na pelagem ou lesões na pele. Na troca de pelo sazonal, cai muito pelo, mas não ficam falhas na pelagem, quando isso ocorre, alguma fator está ocasionando essa falha, podendo ser alguma patologia se iniciando, então, deve-se procurar o médico veterinário do seu pet. 


               

Beleza e Saúde (Banho e Tosa)




Nos dias de hoje o contato mais direto com nossos animais faz com que sejam necessárias maiores atenções  em relação à higiene. O reflexo disso é o aumento da diponibilidade de serviços de estética para cães e gatos.  O banho permite a limpeza da pele e pelagem removendo as sujidades e também parasitos  como as pulgas, piolhos e carrapatos, que podem transmitir doenças aos animais e as pessoas.

 

Em relação aos serviços de banho e tosa procure em primeiro lugar um local que apresente profissionais habilitados e conte com a responsabilidade de um médico veterinário. Além disso, escolha um local que utilize produtos de qualidade. A mesma questão deve ser observada quanto a qualidade de produtos que serão utilizados por você em casa. Evite sabões em barra  de uso geral para banhar seu cão ou gato, eles possuem pH alcalino podendo levar ao ressecamento da pele e alergias. Utilize shampoo ou sabonete de uso veterinário adequados ao tipo de pelagem  e espécie animal.

 Devemos considerar que alguns problemas de pele podem ser tratados e amenizados com a realização de banhos terapêuticos. No caso de problemas de pele o veterinário será o melhor amigo do seu pet. Ele irá indicar qual produto medicamentoso será mais eficaz não apenas na tratamento da alteração da pele mas também  na manutenção da beleza da pelagem. Consulte um profissional de sua confiança.A frequência de banhos  deve ser ajustada de acordo com a necessidade de cada animal. Animais com peles mais oleosas podem ser banhados com menores intervalos em relação a animais de pele normal ou seca. O excesso de banhos pode trazer alguns problemas pois ao remover a camada de gordura que protege a pele esta fica mais exposta a agentes com bactérias e alérgenos, podendo levar a infecções e coceiras.

A higiene da pelagem  pode ser feita também com a utilização de produtos conhecidos como "banho seco". São indicados para higienização de todo corpo. Podem ser utilizados em cães e gatos debilitados e também em filhotes que ainda não receberam todas vacinações e não devem frequentar serviços de estética pelo risco de exposição à viroses.

Um fator muito importante após a realização do banho é a secagem. Os animais devem ser completamente secos para evitar que a umidade permaneça na pele podendo levar a resfriados e crescimento de microorganismos. No inverno em casa podem ser utilizados secadores de cabelo em temperatura média. Evite aproximar muito o secador da pele para evitar queimaduras e dos olhos.

Caso deseje utilizar serviços de estética  para o seu bichinho o habitue a frequentar desde cedo. O animal tende a se assustar menos com os sons dos secadores e escovação permitindo ao esteticista um melhor resultado em seu trabalho.

Lembre-se manter o seu animal de estimação limpo você está protegendo também sua saúde !



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Retorno

A volta do Lillo

A volta do Lillo
Lillo voltou nessa madrugada, depois de quase 4 dias de agonia.
Eu e o André agradecemos o apoio e o carinho de todos que se preocuparam também.









quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Piodermites nos cães e gatos

Piodermite Superficial (Foliculite bacteriana superficial)


É uma infecção bacteriana da pele.
Pio = pus, dermite = inflamação da pele.
Podemos também chamá-las de foliculites bacterianas pois, são infecções que envolvem foliculos pilosos, que são locais da pele onde nascem os pelos. Em geral, a infecção é secundária.




Existem inúmeras causas para que essa infecções aconteçam.
A bactéria principal causadora da doença em cães e gatos, é o Staphylococcus spp., que também faz parte da própria microbiota cutânea, isto é, vive na pele normal dos animais saudáveis sem causar nenhum problema. Então sempre há um fator desencadeante que faz com que se quebre o equilíbrio entre a população bacteriana e o hospedeiro, levando a uma proliferação bacteriana execessiva e sem controle, o que ocasiona as lesões e os sintomas característicos. Este é o principal motivo que torna as piodermites tão freqüentes: o fato de serem manifestações de várias outras doenças que citaremos a seguir.




Causas de Piodermite Secundária Superficial e Profunda

Corpo estranho
Traumatismo ou ferida de picada
Hipersensibilidade ( atopia, alimento, picada de pulga)
Demodicose, escabiose e pelodera
Endocrinopatia (hipotiroidismo, hiperadrenocorticismo, desequilíbrio de hormônio sexual, alopecia X)
Doenças auto-imunes e imunomediadas
Terapia imunossupresora (glicocorticóides, progestágenos, drogas citotóxicas)
Desnutrição

Classificação das Piodermites, segundo a profundidade da infecção (Quadro 1)

Piodermite Externa: Dermatite úmida aguda
                               Intertrigo

Piodermite Superficial: Impetigo
                                   Piodermite mucocutânea
                                   Foliculite superficial

Piodermite Profunda: Piodermite dos calos
                                 Foliculite profunda
                                 Foliculite piotraumática
                                 Foliculite e furunculose nasal
                                 Foliculite e furunculose Podal
                                 Foliculite, furunculose e celulite do pastor alemão

Características da lesões:

Embora o nome da doença indique que deve haver a presença de pus, isto não ocorre na maioria das vezes. As lesões se manifestam de múltiplas formas:
Pápulas (pequenas  elevações) avermelhadas recobertas por crostas (vulgarmente seriam "casquinhas"), pequenas bolhas com pus (pústulas),  perda de pelame de forma circular recoberta por escamas, úlceras (perda de tecido profunda), erosões (perdas superficiais de tecido).
Além da classificação etiológica em primária e secundária, as piodermites, podem ser classificadas segundo a profundidade (quadro 1). Com base neste critério as piodermites podem se divididas em externas (colonização bacteriana somente na superfície epidérmica), superficiais (envolvem a epiderme e epitélio folicular) e profundas (invadem a derme e em alguns casos o tecido subcutâneo). Destacando-se que independentemente da profundidade e do nome particular de cada quadro, agente geralmente é o  S. intermedius.


Dermatite úmida aguda

 
  Dermatite Piotraumática

 
Impetigo

Pústulas, vermilhidão (eritrema) 

Piodermite dos calos

Pododermatite (edema severo em lesão crônica)


Pododermatite Crônica



Piodermite em região cervical de um gato

 Celulite Juvenil




Piodermite Profunda

Infecção bacteriana superficial ou folicular que transpõe os folículos pilosos, ocasionando furunculose e celulite. Com freqüência, sua ocorrência é precedida por um histórico de dermatite superficial crônica e quase sempre está associada com algum fator predisponente como citado acima. Notam-se lesões cutâneas focais, multifocais ou generalizada caracterizadas pápulas, pústulas, celulite, manchas teciduis, alopecia, bolhas hemorrágicas, erosões, úlceras, crostas e exudação serossanguinolenta a purulenta. Normalmente as lesões são puriginosas ou doloridas. Localizam-se mais freqüentes no tronco, porém podem atingir qualquer parte do corpo. Nos casos crônicos ou graves pode ocorrer como seqüelas permanentes fibrose, cicatriz e alopecia.

Piodermite profunda crônica


 
Pododermatite profunda


Diagnóstico

O clínico pode fazer isto através do aspecto das lesões e da citologia do material (análise microscópica).
Por vezes se torna também necessária a cultura microbiológica do material obtido das lesões.
O mais importante, contudo, não é diagnosticar a piodermite mas sim identificar suas causas. Para isto o veterinário deve fazer uma investigação detalhada quando as possíveis alergias, seborréia, sarna negra, desequilíbrios hormonais, presença de pulgas e carrapatos e outros parasitas, carências nutricionais, micoses, doenças auto-imunes, etc. Por fim, há casos em que não se descobre a causa, e estes são chamados de idiopáticos, ou seja de causa desconhecida, também podendo diagnosticar como dermatite atópica. 

Tratamento tópico

O tratamento consiste no uso de antibióticos, shampus anti-sépticos ou antiseborreicos e principalmente, na identificação e correção das causas de base.
O tratamento tópico visa remover os restos celulares e reduzir a população de bactérias superficialmente.
Os shampus antibacterianos são muito eficientes.

Terapia Sistêmica  

A terapia sistêmica é necessária para o sucesso do tratamento da maior parte das piodermites e deve ser mantido por um período após a ausência das lesões.
A escolha do antibiótico geralmente é impírica e deve ter ação principalmente contra Staphylococcus intermedius.
O tratamento com o antibiótico trata as piodermites de dentro para fora, eliminando as bactérias mais profundamente, por isso, é importante o uso prolongado do antibiótico.   
O tratamento deve ser efetuado até a cura clínica do animal e que posteriormente, seja prorrogado por mais 7 dias em casos de piodermites superficiais e por mais 14 dias em piodermites profundas.




domingo, 11 de setembro de 2011

Segunda - Feira

Fox Paulistinha





CARACTERISTICAS FISICAS


O Terrier Brasileiro é um cão esbelto, de construção harmônica e estrutura robusta, sem ser  excessivamente
pesado. Seu tronco, inscrito num quadrado, é modelado em linhas nitidamente curvas, o que o distingue de maneira inequívoca do retilíneo Fox Terrier de pelo liso. A altura do Terrier Brasileiro, para os machos, varia de 35 a 40 cm, e, para as fêmeas, 33 a 38 cm. Seu peso máximo: 10 kilos.


TEMPERAMENTO

É um cão meigo, afável, ágil, amigo, companheiro, valente, corajoso, brincalhão, divertido, alegre e muito inteligente - aprende tudo com rapidez. Ótimo cão de alarme, companhia e caça. Graças ao seu temperamneto é freqüentemente empregado em números circenses.

Além disso, é um valente guarda e um bom caçador.
Seu instinto de caçador aflora quando encontra animais selvagens, principalmente os de pelo. Fox em inglês  significa raposa. Não vacila diante de ratos, perseguindo-os  até matá-los, sendo, nesta tarefa, mais eficaz que os próprios gatos. Por isso, se seu Fox Paulistinha precisar conviver com outros animais, acostume-os desde logo, para evitar futuras contendas: se a convivência com eles começar cedo, não haverá brigas.

O Terrier Brasileiro é um cão que requer poucos cuidados, proporcionando muitas alegrias ao dono, e facilmente adaptável à qualquer ambiente. Os banhos são raros, por causa da sua pelagem curta, mas não tem desafeto à água: adora nadar.

É paciente, adora crianças e é de uma lealdade sem limites para a família que o adotou, porém desconfiado com estranhos. Seu comportamento é fruto da sua criação, convivendo bem com seu dono e familiares em casa ou apartamento.

A criação de filhotes é fácil. O acasalamento é feito quase sempre de forma natural, sem precisar de ajuda; a mãe cuida sozinha da prole e do ninho mantendo-o limpo. Normalmente nascem de 6 a 8 filhotes; e a própria cadela cuida do revezamento para que todos os filhotes tenham acesso a seu leite.


HISTÓRIA

O Terrier Brasileiro, nome oficial do Fox Paulistinha, é  uma raça totalmente brasileira. Sua origem está no Jack Russel Terrier, importado da Grã Betanha, espécie criado no século passado pelo Pastor anglicano Parson Jack Russel, grande criador de Terrier e famoso cinófilo, segundo informa publicação do Clube do Fox Paulistinha.

A Criação desse Terrier espalhou-se por toda Europa, especialmente na França de onde veio para o Brasil, trazido por jovens brasileiros que lá estudavam. No Brasil, o cão logo se adaptou e, mediante cruzamentos com raças brasileiras, ganhou espaço nos cenários cinófilos nacional e internacional, pois foi uma raça reconhecida, com seu padrão oficial e com direito a pedigree, como Fox Paulistinha.

A publicação do Clube do Fox paulistinha ainda recorda que no passado a antiga produtora de discos e de produtos fonográficos, a norte-americana RCA VICTOR usava a figura de um Fox Paulistinha como marca de seus discos vendidos em todo mundo. Ainda hoje está gravada na mente e nos corações dos mais velhos a figura do Fox Paulistinha ouvindo o som deu um disco com o ouvido dirigido para a corneta de um gramofone.

Também foi astro de comerciais de outras empresas como a Kibon, Sadia, Visconti, Danone, Kolynos, Yakult, Skol, Qualy, entre outros.

O Fox Paulistinha, já famoso mundialmente e de valor inestimável, é agora chamado de Terrier Brasileiro um
nome mais condizente com o projeto de internacionalização de sua raça.