segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011




No verão, o cuidado com os cães deve ser maior     
     

As altas temperaturas nesta época do ano podem deixar as pessoas bem mais ativas, mas não agradam em nada a maioria dos cachorros.
A hipertermia, ou simplesmente super aquecimento corporal, é um problema frequente, sobre tudo no verão, e de resolução bastante difícil. Em seres humanos, a troca de calor dá-se através das glândulas sudoríparas encontradas por todo o corpo. Já nos cães, essas glândulas sudoríparas têm localização restrita às áreas entre os dedos das patas, e o restante da troca é feita pela boca.



Por isso, seus donos não devem levá-los para passear em horários muitos quentes do dia, não poupá-los de água, nem deixá-los esperando dentro de automóveis. É em casos como esses que os animais iniciam respiração acelerada, temperatura corporal elevada e perceptível ao toque manual e, muits vezes, alterações neurológicas, como dificuldade de andar, olhar fixo e convulsões.






Caso esta situação venha ocorrer, recomenda-se o atendimento do médico veterinário urgente, mas algumas dicam podem ajudar a administrar o problema, como resfriamento do corpoi com água fresca (não deve usar água gelada, pois pode agravar o quadro com outras complicações), e uso de toalhas molhadas.
Raças braquicefálicas (de focinho curto), como Boxer, Bulldog Inglês, Bulldog Francês, ShihTzu, Lhasa Apso,  e cães de pelagem escura, merecem cuidados redobrados.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pi


Brutus




Zeus




Laila


Zulu


Milly


Ana Júlia e Maria Clara




Rodrigo
Bolero




Kiwi


Bolinha
Dobby




Oliver


Julinho do buteco


Teka



Cocada

Bandit
Amely


Lola


Zeus e Haddar


Lucky


Meg


Filomena


As meninas do balé aquático










Boni


Amy


Amy e Boni juntos


Ulisses - 16 anos

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


Cão coragem


Após sofrer múltiplas fraturas na cabeça durante os protestos nas ruas de Londres, em agosto deste ano, o cão policial Obi foi condecorado pelas autoridades britânicas com um prêmio de bravura. Mesmo depois de ser atingido por garrafas, tijolos e pedras, o pastor alemão, de 3 anos, continuou a patrulhar as ruas da capital da Inglaterra nas noites dos distúrbios. Com diversos ferimentos no crânio e o focinho ensanguentado, Obi permaneceu em sua função, ao lado de seu treinador, Phil Wells. O prêmio do International Fund for Animal Welfare (Fundo Internacional para o Bem-estar Animal) foi entregue durante cerimônia na Casa dos Comuns (equivalente à Câmara dos Deputados). O cão, que passou algumas semanas internado, já está de volta à ativa.


 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Desabrigado e o último pedido














Sem-teto desenganado por médicos se reencontra com cadelinha de estimação como último desejo

Uma comunidade inteira se reuniu para garantir a um sem-teto desenganado pelos médicos seu último pedido antes de morrer. Tudo o que Kevin McClain,
de 57 anos, queria era se encontrar com sua cachorrinha Yurt, segundo o canal de televisão KCRG-TV.
Durante anos, McClain morou dentro de um carro, em Cedar Rapids, nos Estados Unidos, com sua cadela de estimação. No entanto, mês passado,
o sem-teto foi internado com câncer no pulmão.
Os médicos disseram que ele teria apenas alguns dias de vida.
Separada de seu dono, Yurt foi levada a um abrigo. Em poucos dias, a cachorrinha foi adotada por Kate Ungs.
“Ela é cheia de energia e traz muito amor e energia para nossa casa”, disse a nova dona.
Mas, mesmo internado, McClain ainda queria se despedir de sua companheira de tanto tempo. Ainda na ambulância, quando foi levado ao hospital,
o sem-teto disse aos paramédicos que tinha uma cadela e que gostaria de vê-la.
Por sorte, um dos paramédicos, Jan Erceg, também era voluntário no abrigo de animais da cidade. Ele foi atrás de Yurt e achou a cadelinha na casa da família Ungs.
“No momento que McClain abriu os olhos e viu a cachorrinha foi uma felicidade só. Ela lambeu os braços e o rosto dele”, contou Erceg.
Poucos dias depois, McClain morreu e Yurt voltou a morar em sua casa nova.

"Ela agora é parte da nossa família. Somos um grupo unido", disse Eric Ungs..
Ainda há quem duvide que ele seja o melhor amigo do homem...


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dermatofitoses e Microsporum canis


Introdução

Dermatofitoses são infecções fúngicas superficiais causadas por fungos queratinofílicos dos gêneros Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. Estes fungos utilizam como substrato a queratina presente em pêlos e unhas. É uma infecção bastante importante para cães e gatos, mas em gatos é considerada a doença infecciosa mais importante. Em ambientes com muitos animais é difícil de erradicar e apresenta importante papel zoonótico (Figura 2).

Etiologia

Microsporum canis é a causa mais comum de dermatofitose felina e canina; não é um agente normal da flora cutânea e sua presença está relacionada com infecção e no caso de gatos de pelame longo, também pode indicar o estado de portador assintomático.

Transmissão e Fatores Predisponentes

Os esporos originados de fragmentos de hifas são a  forma infectante e os animais tornam-se infectados por contato direto com  um animal infectado ou através de contato com um ambiente contaminado (escovas, toalhas, tanques, caixas de transporte, máquinas de tosa, gaiolas, etc... Os esporos são altamente resistentes e podem persistir em um ambiente por anos.
Animais muito jovens ou muito idosos, com nutrição inadequada, imunossupressão (neoplasias, endocrinopatias, terapias com corticoesteróides) e presença de ectoparasitas facilitam a instalação das dermatofitoses.

Aspectos Clínicos

a dermatofitose é muito pleomórfica nas apresentações clínicas e, deve ser investigada em muitas condições cutâneas, principalmente em felinos. O fato de ser uma zoonose e de ser altamente contagiosa indica urgência na definição diagnóstica. O prurido é variável, muitas vezes ausente, mas pode ser intenso. A lesão mais característica é a alopecia circunscrita com descamação, crosta, eritema  (Figura 1) ou hiperpigmentação. Face e membros são geralmente as regiões mais afetadas. Formas clínicas menos comuns incluem disqueratinização, alopecia simétrica, onicomicose, paroníquia e dermatite miliar (felinos), querion  e nódulos (associados cm inflamação e até mesmo piodermite bacteriana). Felinos de pelame longo podem ser portadores assintomáticos mantendo a dermatofitose em um gatil ou abrigo, caso não sejam reconhecidos. Em cães nota-se alta prevalência e maior dificuldade de tratamento na raça Yorkshire Terrier.

Diagnóstico:

O diagnóstico diferencial deve incluir piodermite superficial, demodiciose, disqueratinizações primárias e neoplasias cutâneas.

Lâmpada de Wood:  Trata-se de uma lâmpada ultravioleta que, na presença de algumas cepas de M. canis torna o pêlo esverdeado (Figura 3). Pode ser considerado um exame de triagem, pois nem todas dermatofitoses serão evidenciadas por esta técnica. Excesso de escamas e terapias tópicas prévias podem alterar o resultado.

Cultivo Micológico:  É considerada a técnica padrão e a mais confiável para o diagnóstico definitivo. Permite identificação do gênero e espécie do dermatófito.

Biópsia e Histopatológico: É o procedimento de escolha nas lesões de querion e nodulares. A coloração pode ser realizada com HE, porém PAS deve facilitar a identificação dos elemento fúngicos.

Tratamento

O sucesso terapêutico será obtido na associação de terapia tópica, sistêmica e controle ambiental.
Tratamento oral com antifúngicos.

Vacinação: As vacinas podem ser consideradas uma terapia adjuvante, mas isoladas não conseguem negativar animais positivos (gatos). Animais vacinados apresentam recuperação mais rápida do quadro lesional. Não há evidências de que as vacinas previnam as dermatofitoses em animais negativos.

O tratamento tópico limita a disseminação dos fungos para outros animais e para o ambiente. Prefere-se o uso de formulações a base de shampoos para aplicação em animais previamente tosados (principalmente gatos de pelame longo). Os shampoos mais efetivos para esse propósito são à base de miconazol ou cetoconazol e devem ser aplicados duas vezes por semana.

Ambiente:

Os desinfetantes mais efetivos contra fungos são hipoclorito de sódio, glutaraldeído e enilconazol (não disponível no Brasil). Medidas gerais de limpeza como ventilação, aspiração e remoção de toalhas, escovas e camas também devem ser empregadas.


           

Figura 1: diversas lesões alopécicas,
circunscritas, eritematosas, em cão    
com dermatofitose   



Figura 2:  Lesão em membro do
do proprietário


                

Figura 3: fluorencência positiva à Lâmpada                  
de wood em focinho de felina com dermatofitose          
por Microsporum canis                    

 Lâmpada de wood

 

Figuras 4: diversas lesões alopecicas eritematosas e crostosas na
na face e membros de felino com dermatofitose