quinta-feira, 22 de março de 2012

Estrela de Hollywood


Este ano um artista canino ofuscou muitas celebridades na premiação de entrega do Globo de Ouro em Hollywood. O terrier Uggie, “ator” do filme mudo “The Artist” (O Artista, em tradução literal), arrancou suspiros da plateia ao subir no palco ao lado de seus companheiros para receber os troféus. Agora, a nova mascote de Hollywood foi indicada como melhor cachorro por suas atuações em “Água para Elefantes” e “The Artist”, na premiação Coleira de Ouro, organizada pela revista canina “Dog News Daily”.

O treinador e responsável por parte do sucesso do cachorro, Omar Von Muller, contou que decidiu ficar com Uggie quando soube que ele seria sacrificado aos 6 meses de vida. Além de atuar, o cãozinho também faz sucesso exibindo-se sobre o skate e o esqui aquático.



Proteja seu animal do sol


Embora a maioria das pessoas saiba do estrago que o excesso de sol pode causar na nossa pele, poucas têm a mesma preocupação com os seus bichinhos. Muitos animais também são afetados pelos raios nocivos do sol, principalmente os de pele mais clara ou albinos, e também os que têm o focinho despigmentado. Estes são sérios candidatos a desenvolver dermatites solares e até mesmo câncer de pele.

Existem diversos produtos no mercado especializados em proteção solar para animais. O uso recomendado é diário. “Cães e gatos peludos estão mais protegidos. No entanto, todas as regiões que são claras e que apresentam pouco pelo são as mais sensíveis. É fundamental usar o protetor no focinho, nas orelhas, no abdômen e até na bolsa escrotal”, do seu bichinho.


terça-feira, 13 de março de 2012

Improváveis amizades animais

A Natureza tem destas coisas. Sempre nos surpreende.

























 

Livro mostra amizades improváveis entre animais; veja fotos


O livro "Unlikely Friendships" ("Amizades Improváveis", em tradução livre) mostra animais de espécies diferentes que foram flagrados em momentos de "amizade".
Veja galeria de fotos
Ron Cohn/Gorilla Foundation/koko.org
A gorila Koko nasceu com seu gatinho de estimação All Ball em seus braços; veja galeria de fotos
A gorila Koko nasceu com seu gatinho de estimação All Ball em seus braços; veja galeria de fotos

quarta-feira, 7 de março de 2012

Aniversariantes do Mês de Março

Apresentando:

Eu






Minha tropa de baixo para cima
Léo
Raphinha
Bernardinho
Tikinha

Raphinha e Tikinha amigos inseparáveis

Lillo (meu pretinho básico)


Minhon o ranzinza

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Bernardinho (o baixinho) e Leozinho (dupla dinâmica só aprontam)
Sentem as carinhas


cookie


Luck

Filomena


Diesel



Tito

Mickey


Nina


Dirofilariose - o verme do coração



O que é a dirofilariose?




A dirofilariose é uma doença parasitária provocada por um parasita de seu nome Dirofilaria immitis, que é transmitida pela picada do mosquito. É uma doença inflamatória ao nível do coração e da vasculatura pulmonar.




Qual o ciclo de vida da Dirofilaria immitis?

Os mosquitos infectam-se ao ingerirem sangue de cães afectados com dirofilariose, através da ingestão das microfilárias ( formas juvenis da dirofilaria ). Dentro do mosquito as microfilárias vão sofrendo transformações sucessivas até ao seu estado infectante, indo-se depositar nas glândulas salivares do mosquito. Este mosquito ao picar um novo animal vai libertar esta forma infectante no sangue deste novo animal. Estas larvas vão fazer uma migração no organismo do animal, até atingirem o seu local de maturação onde atingem a estado de adulto: no ventriculo direito do coração e artéria pulmonar. Quando em adultos se encontram dirofilarias machos e fêmeas eles reproduzem-se, dando origem as microfilárias circulantes que aguardam, na circulação sanguínea, ser sugadas por um mosquito para reiniciar o seu ciclo de vida.







Quais são os sinais de dirofilariose?

Os sinais são muito variáveis, de modo que, em veterinária, classificamos a doença em classes de acordo com a severidade da sintomatologia.

Classe I - Doença sub-clínica


- teste positivo à dirofilariose;
- sem sinais clínicos evidentes;
- exame físico normal;
- Rx torácico sem alterações;
- testes laboratoriais normais.



Classe II - Doença moderada


- teste positivo à dirofilariose;
- intolerância moderada ao exercício e/ou tosse ocasional;
- boa a suficiente condição geral;
- Rx torácico com alterações moderadas ao nível do ventrículo direito e artéria pulmonar , com consequente aumento do tamanho dos mesmos;
- Possibilidade de ocorrência de anemia moderada, eosinofilia.



Classe III - Doença severa



- teste positivo à dirofilariose;
- sinais clínicos evidentes: intolerância significativa ao exercício, stresse respiratório, tosse persistente, ascite ( acumulação de líquidos na cavidade abdominal por insuficiência cardíaca direita e consequente congestão hepática); anorexia e perda de peso;
- estado geral mau a moderado, aumento dos sons respiratórios, reflexo da tosse facilmente provocado, distensão da veia jugular, aumento do tempo de repleção capilar e mucosas pálidas;
- Rx: aumento bem visível do ventrículo e átrio direito, alargamento das artérias pulmonares, evidência de trombo-embolismo pulmonar;
- valores elevados de ureia, creatinina e das enzimas hepáticas.



Como se faz o diagnóstico da Dirofilariose?



Numa fase inicial só através de um teste sanguíneo é que podemos saber se o seu cão tem dirofilariose. Existem vários testes, como os testes rápidos que em 10 minutos dão um resultado, como também podemos fazer esfregaços de sangue e o teste da gota a fresco, no entanto estes 2 últimos temos de ter em atenção à distinção entre microfilárias propriamente ditas e dipetalonema que são muito similares. Se estes últimos testes forem positivos dever-se-à realizar um teste para distinguir se são microfilárias ou dipetolenema, pois o tratamento e prognóstico são totalmente diferentes.

   Microfilária

Distinção entre microfilária e dipetalonema


Qual o tratamento para a Dirofilariose?

O tratamento vai depender em muito dos sintomas apresentados, normalmente os cães que se enquadram na Classe I e na Classe II devem ser tratado com adulticida - melarsomina HCL - com a administração de 2 injecções com 1dia de intervalo. Poder-se-à associar ao tratamento medicação própria para o coração como benazepril ou digitálicos para melhorarem a condição cardíaca do animal, bem como de medicação anti-trombos para os animais com suspeita de trombo-embolismo. Também poderão ser administrados protectores hepáticos e renais, anti-anémicos, bem como alterar a alimentação para uma ração baixa em sódio. No final do tratamento adulticida inicia-se o tratamento microfilaricida com a administração de ivermectina, sendo o animal nesse dia internado na clínica para observação e prevenção do choque anafilático.



Na Classe III a resolução deste problema passa pela intervenção cirúrgica para a remoção das dirofilárias adultos do coração e das artérias pulmonares.



Como posso prevenir a Dirofilariose?


Existem 2 formas. A mais segura é a administração mensal de milbemicina oxima, o que aconselho vivamente em zonas endémicas. A outra forma é a ivermectina oral mensal, no entanto para a administração desta deverá fazer o teste da dirofilariose antes da sua administração pois poderão ocorrer situações de trombo-embolismo no caso de ser positivo e ter dirofilárias adultas.

O desenvolvimento completo das dirofilárias ocorre em seis meses, portanto considero ser importante a realização do teste pelo seu cão só a partir dos 6 meses de idade, até lá aconselho a aplicação mensal de uma ampola repelente de insectos , como o Pulvex ® ou a Advantix ® ou a colocação de uma coleira repelente de insectos como a Scalibor ®.