domingo, 27 de fevereiro de 2011

A importância da Esterilização (Piometra)

O que é a piometra?

De uma forma simplificada, a piómetra é uma infecção do útero. No entanto, a maioria dos casos de piómetra são mais difíceis de tratar que uma simples infecção.

A infecção da parede do útero ocorre devido a certas modificações hormonais. Após o estro (“cio”), os níveis de progesterona (uma das hormonas envolvidas no ciclo menstrual) permanecem elevados durante 8 a 10 semanas, provocando um espessamento da parede do útero como preparação para a gravidez. Se a gravidez não ocorrer após vários ciclos, a espessura da parede continua a aumentar até que se formam quistos no seu interior. A parede quística espessada produz fluídos que criam o ambiente ideal para o crescimento de bactérias. Além disso, os níveis elevados de progesterona inibem a capacidade de contracção dos músculos da parede do útero, conduzindo à acumulação nociva destes fluídos.

Que outras situações podem causar estas alterações no útero?

A utilização de medicamentos à base de progesterona podem provocar o mesmo fenómeno. Adicionalmente, o estrogénio (outra hormona sexual) aumenta os efeitos da progesterona sobre o útero. Medicamentos que contêm alguma destas hormonas são por vezes usados para tratar certos problemas do sistema reprodutor.

Como é que as bactérias chegam ao útero?

O cérvix é a porta de entrada do útero. Ele está quase sempre fechado, abrindo no estro. Quando está aberto, as bactérias que se encontram normalmente presentes na vagina podem entrar no útero muito facilmente. Se o útero estiver normal, o ambiente é adverso para a sobrevivência das bactérias. No entanto, quando a parede uterina está espessada e quística existem as condições ideais para o crescimento bacteriano. Além disso, quando estas circunstâncias anormais se verificam os músculos do útero não conseguem contrair-se convenientemente. Isto significa que as bactérias que entram no útero não podem ser expulsas.

Quando ocorre?

A piómetra pode ocorrer em cadelas de qualquer idade após o primeiro cio, ocorre também em gatas. No entanto é mais comum em cadelas mais velhas. Após vários anos de ciclos éstricos sem gestação começam a ocorrer na parede uterina as alterações que favorecem esta doença.

O momento típico para o aparecimento de piómetra ocorre 1 a 2 meses após o estro.

Quais são os sintomas duma cadela com piómetra?

Os sinais clínicos variam consoante o cérvix se encontre fechado ou aberto. Se estiver aberto, o pús acumulado no útero drenará para o exterior, notando-se um corrimento de aparência variável na vagina, na pele e pelo sob a cauda e até nos locais onde a cadela se tenha sentado ou deitado. Podem ainda notar-se febre, letargia, anorexia e depressão.

Se o cérvix estiver fechado o pús que se forma não é drenado para o exterior. Acumula-se no útero, causando distensão abdominal. As bactérias libertam toxinas que são absorvidas para a circulação. Nestes casos, as cadelas normalmente ficam gravemente doentes em pouco tempo. Perdem o apetite e ficam apáticas e deprimidas. Podem ocorrer vómitos e diarreia.

As toxinas bacterianas afectam a capacidade renal de filtrar e reter os fluídos. A produção de urina aumenta e as cadelas bebem água em excesso para compensar as perdas renais. Isto ocorre tanto nas piómetras abertas como nas fechadas.

Como é diagnosticada?

Uma cadela de aparência doente que beba demasiada água e não tenha sido esterilizada é sempre suspeita de sofrer de piómetra. Isto é especialmente válido se o abdómen estiver aumentado ou houver descarga vaginal. As cadelas com piómetra têm uma elevação marcada dos glóbulos brancos e das globulinas (um tipo de proteína produzida pelo sistema imunitário) no sangue. A densidade da urina é muito baixa devido aos efeitos tóxicos das bactérias sobre os rins. No entanto, todas estas alterações podem estar presentes em qualquer animal com uma infecção bacteriana grave.

Se o cérvix estiver fechado pode realizar-se uma radiografia para identificar o útero aumentado. Se o cérvix estiver aberto, o aumento do volume uterino não é normalmente suficiente para que a radiografia seja conclusiva. A realização de uma ecografia é de grande utilidade na identificação de um útero aumentado e na sua distinção de uma gravidez normal.

Como é tratada?

O tratamento de eleição consiste na remoção cirúrgica do útero e dos ovários. Este procedimento chama-se ovario-histerectomia (esterilização). No entanto, a maioria dos pacientes está gravemente doente e a cirurgia não é tão rotineira como numa cadela saudável. Geralmente é necessário estabilizar o paciente através da administração de fluidoterapia intravenosa antes e após a cirurgia. Adicionalmente, é realizada antibioterapia durante 1 a 2 semanas.


Nina
Raça Dachround
7 anos
Não castrada
Teve piometra aberta em março
Feita Panhisterectomia (retirada de útero e ovário)


ùtero com pús

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Meus bichos



   Loirinha foi resgata do hospital do andaraí, em 2003, onde eu alimentava os gatos, foi para minha casa para ficar 1 semana e ficou 7 anos, conquistou até meu pai, minha amiguinha e companheira, brincalhona e carinhosa, às vezes emburrada parecida com a dona. Não podia me ver ou até mesmo o meu carro que já vinha em minha direção miando alto, ninguém sabia que eu tava chegando, ahah. Em 2009, apresentou uma doença terminal, dezembro ela partiu, deixou muita saudades, vou lembrar sempre do seu jeitinho meigo e conquistador.


  
Raphinha, conhecido como finha, foi encontrado dentro da favela, parei o carro, e só vi um troxinho pequeno e sujo de lama quase caindo no rio, deixei tudo para trás estava indo para casa da minha cunhada, nem fui, botei o pirralho no carro e voltei para casa, foi logo quando casei em 2008, como sempre vou arrumar um dono  e acabou ficando.
Esse é o meu finha, muito carinhoso, adora todo mundo, se tornou o tio finha dos outros que vieram depois, adora brincar de elástico.



 Tikinha quebra barraco, ela não é mole não, no mesmo mês que eu achei o finha, ela chegou, parada no trânsito em Vila Isabel, em frente ao convento, vi um ratinho, todo mundo pegava, olhava e jogava de novo no convento, deduzi é fêmea, ninguém pegava, não aguentei, pedi ao senhor que tava passando, para pegar para mim, ficou fazendo companhia para o finha, são amigos inseparáveis, minha amiguinha, muito brincalhona e safadinha.

 Léozinho e Bernardinho, vulgo leleco e baixinho,
foram encontrados numa casa abandonada, uma ninhada de 4, 2 consegui doar, e sobraram eles, comecei a me apegar, não consegui dar e acabei ficando, meu marido quase me botou para fora de casa, mas acabou aceitando, hoje é apaixonado por eles, são levados demais, léo pedi para ir a rua, e o xixinho é um medroso, mas sonzo, só vivi aprontando essa dupla dinâmica.



 Minhon (nhonnhon) - Viciando em atum
Ele foi de uma cliente e grande amiga minha, dona Rosa, uma senhorinha de oitenta e poucos anos, ela não pode ficar mais com ele, como eu tratava dele desde de pequeno, fiquei com pena de dar para outra pessoa, e para variar a Santa Tereza, acolheu. Um pouco mau criado, mas sei que me ama, me chama para ir dormir, fica a noite toda do meu lado, só não quer que toque nele, mas eu adoro esse jeito maluco dele.



 Ronaldinha, essa eu ganhei, é uma ramster, braba pra caramba, adorava ganhar comida na boca e passear pela casa, mas reclamava quando eu pegava nela, ficou morando comigo 2 anos, mas infelizmente como esse animaizinhos duram pouco, ela partiu em 2006.

 Lillo, quem não conhece o famoso lirico, vivia na vitrine da pet shop, achei ele no rio maracanã, e se tornou  o mascote de todos chamava atenção de quem fosse deitado na sua poltrona na vitrine parecia boneco. Levado, brincalhão e às vezes resmungão, mas muito carinhoso e meigo, achei ele em 2006, atualmente está morando também aqui em casa, meu companheiro.



Chorão (xoxo) é o agregado apareceu na minha porta em 2010, era pequeno e vivia chorando, peguei castrei e vacinei, mas não sossegava dentro de casa, se tornou o guarda costa da rua, vem de manhã para o café e a noite para janta, e dorme na varanda da vizinha, esse tem um vidão, só que é muito ciumento e brigão, mas é o meu xoxo, adoro esse safado.
 



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Patologias


                            Erliquiose canina
Os carrapatos são conhecidos transmissores de doenças para os humanos e atualmente têm sido os vilões na transmissão de doenças graves como a febre maculosa. Mas e os cães? Qual o dono de animais que nunca ouviu falar na famosa “doença do carrapato”?
A doença do carrapato é um nome vulgar utilizado para doenças transmitidas por carrapatos, como a erliquiose canina e a babesiose canina. São doenças comuns na rotina clínica de qualquer médico veterinário com uma frequência maior do que gostaríamos.

O que é erliquiose canina?
A erliquiose canina é causada por bactérias chamadas Ehrlichia canis que parasitam as células de defesa do organismo dos cães, os leucócitos. A E. canis leva por ação sistêmica à anemia e à queda dos leucócitos e plaquetas (responsável pela coagulação).
A E. canis é transmitida pelo Ripicephalus sanguineus, o carrapato comum que vemos nos nossos cães. O carrapato se infecta ao picar um animal contaminado com a doença e transmite a bactéria para outro cão ao picá-lo. Os cães podem se infectar também por meio de transfusões sanguíneas de animais infectados que não apresentam sintomas no momento da doação.
Os cães domésticos e cães selvagens servem como reservatórios para a doença, que tem distribuição por todo o Brasil.

                      




Que sinais o animal apresenta?
A erliquiose pode afetar animais de qualquer idade e pode resultar em febre e vários outros sinais clínicos que podem levar o animal à morte.
A gravidade dos sinais é variável entre os animais. O animal pode apresentar depressão, febre, redução do apetite, perda de peso, sangramento nasal, mucosas pálidas e pontos vermelhos pelo corpo e mucosas. O quadro pode se tornar crônico, com desenvolvimento de complicações renais e articulares. Os cães podem também estar contaminados com a bactéria E. canis sem, no entanto, apresentar, naquele momento, sintomas da doença.

Como diagnosticar a erliquiose?
Os sinais apresentados pelo animal, como estar mais quieto, não comer normalmente, apresentar mucosas pálidas, ter carrapatos ou ter entrado em contato com eles recentemente, são fortes indícios da erliquiose. Além disso, havendo a suspeita, o animal deve ser submetido a exame de sangue (hemograma), para confirmar a existência de anemia e queda do número de leucócitos e plaquetas. Raramente a bactéria pode ser visualizada nas células.
Hoje, temos acesso também a métodos moleculares de diagnóstico, que são precisos e confiáveis, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta o DNA da bactéria no sangue do animal e facilita o diagnóstico do médico veterinário.

Como tratamos a doença?
O tratamento para erliquiose consiste basicamente em medicação com doxiciclina e imidocarb para eliminar a bactéria. A resposta do animal ao tratamento costuma ser boa quando realizado de forma correta e deve ter um acompanhamento contínuo do médico veterinário até a suspensão dos medicamentos.
Animais não tratados ou tratados de forma inadequada podem ter a bactéria persistentemente no organismo, causando lesão grave da medula óssea, responsável pela produção das células sanguíneas.

Como evitar a erliquiose?
Os cuidados com a erliquiose começam em evitarmos que o animal entre em contato com carrapatos transmissores da doença. Para isso, existem produtos de prevenção a pulgas e carrapatos específicos para o seu animal, que devem ser aplicados conforme a orientação do médico veterinário.
O controle de carrapatos deve ser feito periodicamente também no ambiente quando o animal vive em gramados e grandes terrenos. Vizinhos devem ser conscientizados da gravidade das doenças que os carrapatos podem transmitir para os nossos amigos cães, para que eles também tenham o mesmo cuidado com seus animais e terrenos.
Devemos sempre lembrar que o animal pode ser picado novamente por um carrapato contaminado com a bactéria e voltar a desenvolver a doença, se não estiver protegido com carrapaticidas.
  • Combata carrapatos com produtos de uso veterinário seguros para seu cão, evitando, assim, que ele seja picado.
  • Elimine carrapatos do ambiente em que o animal vive, principalmente gramados.
  • Se seu animal teve ou tem carrapatos, procure um médico veterinário para um check-up. Cuidado nunca é demais.
  • Observe se seu animal não apresenta sinais como mucosas pálidas, apatia ou falta de apetite, principalmente após ter entrado em contato com carrapatos.
  • O animal pode voltar a se contaminar se não estiver protegido com carrapaticidas e for picado por um carrapato contaminado.
  • Qualquer dúvida sobre o assunto, consulte um médico veterinário.

Esquema de Vacinação e Vermifugação





A vacinação dos animais é um dos cuidados mais importantes para o filhote e também para o cão e gato adulto. Os animais devem ser vacinados  (imunizados) antes de  ter contato com outros animais e começar a sair na rua. Existem muitas doenças virais que podem acometer os cães e os gatos e são causadoras de um grande número de mortes, principalmente nos filhotes.


Esquema de Vacinação e Vermifugação para Cães


  
135 dias – 4ª vacina múltipla (V8 ou V10) (Rottweiler, Fila Brasileiro, Doberman, etc)
A partir da 3 ª dose da V10 ou V8 - vacinar contra a Tossi dos Canis (Bordetella)


OBS:
1) Considera-se o filhote imunizado 15 dias após a última vacina, portanto não exponha o filhote à rua.


2) Revacinar anualmente.


Esquema de Vacinação e vermifugação para gatos



OBS:
1)  Revacinar animais anualmente.


Vermifugação:
                15 dias 1ª vermifugação             
30 dias 2ª vermifugação
45 dias 3ª vermifugação

Obs: Seu Filhote deve ser vermifugado de 3 em 3 meses,
ao completar 1 ano a vermifugação poderá ser feita de 6 em 6 meses.



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Galeria Tetê Vet

Eu e Alessandra dona da Pérola e Nina

Dona Rosa uma cliente e amiga  muito especial
dona do Minhon que eu adotei 

Eduardo e Jack Black

Eu e Jolizinho


Dona Sueli e Pituxa me beijando




Raj


Hanna e Ravi

Centro Cirúrgico da UNESA



Kyara

Eu, Melissa e Hanne

Dunga


Eu e baixinho dançando

Eu e Lillo dormindo
Samanta comigo no carnaval de 2007

Nós de novo

Pietra

Diretamente dos EUA - Freud

Iguaba, eu e meu marido com o Pé de Pano
Pituxa

CONTATOS

21 2570-7382
21 8263-9615

21 81588699
Atendimento:

2ª à Sábado (Horário Comercial)

Domingos e Feriados (Horário a combinar)

e-mail: tecrisln@hotmail.com

Cuidados com seu cãozinho

                                    


ALIMENTAÇÃO:

Depois do desmame deve-se dar ração balanceada e de boa qualidade, três vezes ao dia até os seis meses de idade. Pode-se dar também legumes, em especial cenoura. As refeições  devem ser complementadas com vitaminas e sais minerais em quantidade indicada pelo médico veterinário. Após seis meses de idade, diminuir para duas refeições diárias.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Serviços

  • Consultas
  • Vacinas Importadas
  • Exames Laboratoriais
  • Limpeza de Tártaro
  • Cirúrgias
  • Florais de Bach
  • Especialidade em Clínica Cirúrgica em pequenos animais
  • Dermatologia e Oftalmologia