
Leucemia Felina (FeLV)

A transmissão se dá através de mordidas (saliva) ou contato com gatos doentes (secreções nasais, espirros, lambedura, fezes, uso do mesmo sanitário).
O vírus não vive por muito tempo no ambiente, sendo facilmente eliminado com o uso de desinfetantes comuns.
A prevenção é através de vacinação, com reforço anual. Alguns gatos podem apresentar reações à vacina, mas é preferível essa reação de curta duração do que a morte por uma doença tão terrível.
Se você já tem gatos em casa e pretende introduzir outros no mesmo ambiente, se não tiver a certeza que foram vacinados, mantenha-os em separado, até ter a certeza, através de seu veterinário, que pode fazê-lo.
A Leucemia felina é diagnosticada através de exame de sangue (ELISA), como o falso positivo não é raro de ocorrer, indica-se a realização de um segundo exame em caso do primeiro der positivo, para dar confirmação.
Quando o Retrovírus penetra no organismo do gato, se reproduz inicialmente no tecido linfático, que é a primeira barreira de defesa. Alguns animais conseguem combater o vírus com sucesso neste local. Se isso não ocorre, o vírus então passa a atacar a medula óssea, onde as células vermelhas e brancas são produzidas. Pode então ficar latente e se reativar, até anos depois, em caso de falha do sistema imunológico.Os sintomas de Leucemia são na verdade os sintomas das diversas doenças que acometem o gato, por ele estar sem as defesas naturais, devido ao retrovírus.
Ele apresenta infecções crônicas como estomatite, gengivite, ulceras na boca, abcessos e feridas na pele que não cicatrizam, infecções no trato respiratório, anemia, acúmulo de líquido na cavidade pleural, desenvolvimento de tumores, febre, problemas reprodutivos e associação com Vírus da Imunodeficiencia Felina (FIV), Peritonite Infeciosa Felina (FIP), Hemobartonelose.
Todo gato com anemia e desordens sanguíneas deve ser testado para Leucemia.
Prognóstico para Leucemia
Não há como prever como um gato jovem vai reagir ao vírus da Leucemia.
Em alguns casos, somente alguns gatos ou apenas 1, de uma mesma ninhada é infectado, e o restante não.
Cerca de 30% dos filhotes e gatos adultos infectados pelo vírus, desenvolvem imunidade, nunca adoecendo.
Pode também ocorrer uma infecção latente, quando o vírus é mantido na medula óssea ou no sistema nervoso, onde não causa dano, até que devido a um stress, o sistema imunológico falhe e o vírus se reative.
O organismo de alguns gatos, consegue tolerar o vírus, mas não suprimi-lo, tendo o vírus na corrente sanguínea constantemente, sendo assim portadores e transmissores da doença.
Pode ainda ocorrer que o gato morra da infecção inicial pelo vírus da Leucemia.
Em alguns casos, o gato se torna susceptível a infecções na bexiga urinária, pode manifestar mudança de comportamento, podendo urinar em locais errados por se sentir fraco para ir até a caixa sanitária.
A leucemia, é causa comum de formação de líquidos nos pulmões, muitas vezes com a presença de tumores.


Sindrome da Imunudeficiência Adquirida (FAIDS)

Seu modo de ação é semelhante ao vírus HIV humano (AIDS), mas NÃO é o mesmo vírus. NÃO há perigo de um humano pegar AIDS de um gato e vice-versa.
Muitas vezes a doença só é notada anos após a infecção, por isso é mais comum nos gatos adultos.
O vírus é transmitido através de urina, saliva, muco, fezes e sangue. Isso significa que o ato se lamberem mutuamente, mordidas, dividir os mesmos pratos de comida e água, usar a mesma caixa de areia, são meios prováveis de transmissão, de um gato doente para outro.
As gatas podem passar o vírus para seus filhotes, mas não no útero. É passado após o nascimento.
As gatas podem passar o vírus para seus filhotes, mas não no útero. É passado após o nascimento.
Ainda não existe vacina, mas meios profiláticos de prevenção podem ser usados.
O gato pode ser portador do vírus e não manifestar doenças.
O gato não adoece diretamente devido ao vírus FIV, mas em decorrência da imunossupressão que o vírus causa. Por isso não existe um sintoma específico para FAIDS. Pode-se desconfiar de FAIDS em animais constantemente doentes; doenças com difícil recuperação; doenças crônicas como gengivites; diarréia; secreções no nariz e olhos.


Peritonite Infecciosa Felina(PIF)

O coranavírus causador da FIP, aparentemente é uma mutação do coronavírus que causa Enterite Felina (FEC), só que este último causa uma infecção localizada apenas no intestino.
O vírus pode sobreviver por 6 semanas no ambiente, mas é facilmente destruído por desinfetantes comuns. Uma boa limpeza ajuda para que a doença não se espalhe para outros gatos que estejam no mesmo ambiente, além, é claro, do isolamento dos doentes.
O longo tempo de incubação do vírus dificulta a prevenção, já que ele pode chegar a 2 meses, portanto, quando surgem os primeiros sintomas, o gato doente já contaminou outros.
A faixa etária mais afetada está entre os gatos de 6 meses a 2 anos, e os acima de 11 anos.
Os sinais da doença são vagos e não muito específicos. São sintomas digestivos e respiratórios, letargia, falta de apetite, debilidade progressiva com febre, aumento abdominal, problemas oculares e sintomas neurológicos, linfonodos aumentados.
A presença de fluidos na cavidade peritonial e pleural, causa aumento destas, mas não ocorre dor. A gato pode apresentar dificuldade respiratória pela presença de líquidos na pleura. Existe uma forma seca da doença, em que não ocorre o aumento abdominal.
Dentre os sintomas neurológicos, pode ocorrer: desorientação, falta de coordenação, paralisias, convulsões.
O vírus da FIP é a causa mais comum de febre de origem indeterminada. Todo gato com febre que não responde ao tratamento com antibiótico, deve ser suspeito de estar com Peritonite Infecciosa.
A presença de fluidos na cavidade peritonial e pleural, causa aumento destas, mas não ocorre dor. A gato pode apresentar dificuldade respiratória pela presença de líquidos na pleura. Existe uma forma seca da doença, em que não ocorre o aumento abdominal.
Dentre os sintomas neurológicos, pode ocorrer: desorientação, falta de coordenação, paralisias, convulsões.
O vírus da FIP é a causa mais comum de febre de origem indeterminada. Todo gato com febre que não responde ao tratamento com antibiótico, deve ser suspeito de estar com Peritonite Infecciosa.
Atualmente acreditasse que a forma de contaminação mais prevalente, é a de mutação do coronavirus em virus da PIF. Mesmo em locais onde haja gatos já positivos, a forma de contagio animal para animal, não parece ser a mais comum. Por isso, mesmo um gato único, preso num apartamento, pode de repente desenvolver PIF, porque o coronavirus que ele tinha resolveu mutar.
Ainda não se sabe ao certo porque o virus muta, mas já sabem que existem fatores predisponentes, como hereditariedade, stress, estado de saúde geral do animal, entre outras coisas.
Ainda não se sabe ao certo porque o virus muta, mas já sabem que existem fatores predisponentes, como hereditariedade, stress, estado de saúde geral do animal, entre outras coisas.
Podem ocorrer problemas secundários no fígado e rins.
Os gatos podem ser portadores assintomáticos do vírus.
Os filhotes são infectados antes do nascimento ou nas primeiras 5 semanas de vida.
A via de transmissão do vírus pode ser oral, respiratória ou parenteral. O tempo de incubação é variável.
Existe uma cepa mais virulenta do vírus que mata rapidamente. Mas a maioria das infecções ocorre pela cepa menos virulenta.
A virulência depende da cepa do vírus, da resistência do organismo do gato e da sua resposta imunológica ao vírus. Se ele possui uma boa resposta imunológica tem boas chances de sobreviver.
A virulência depende da cepa do vírus, da resistência do organismo do gato e da sua resposta imunológica ao vírus. Se ele possui uma boa resposta imunológica tem boas chances de sobreviver.
O uso da vacina ainda é controverso.


Doenças Respiratórias

São muito contagiosas, acometendo principalmente os mais jovens, os debilitados e os mais velhos.
Em muitas infecções respiratórias o primeiro agente é um vírus e a doença se complica com uma infecção secundária por bactéria.
Entre os sintomas nota-se: depressão, febre, espirros, tosse, secreções oculares e nasais, falta de apetite.
A trasmissão se dá pelo contato direto, com outro gato doente: cama, comedouro, bebedouro, gaiolas, etc.
O ideal é manter um ambiente limpo e arejado no inverno e manter a vacinação dos gatos em dia.


Herpesvirus Felino 1 (FHV-1)
Rinotraqueíte

É a causa mais comum de conjuntivite crônica e que não responde a tratamento por antibióticos.
Em filhotes a infecção é mais grave. Pode ser transmitida da mãe para o feto por via placentária, ou após o nascimento, através do contato direto.
Como acontece com o Herpesvírus humano, o vírus pode ficar "adormecido", em estado latente, dentro do organismo e reaparecer em casos de stress.
O modo de transmissão requer um contato íntimo entre o gato portador e o susceptível. Esse contato pode ser por lamber um ao outro, compartilhar comedouros e bebedouros e via aérea através do espirro.


Calicevirose
Calice Vírus Felino (FCV)

A infecção ocorre por via oral, e se inicia na orofaringe.
Causa uma variedade de sintomas semelhantes aos do Herpesvírus.
Tem como sintomas principais: ulceras na mucosa oral e língua, febre, dores articulares, artrites, rinite, conjuntivite, gengivite, descarga nasal e ocular.
É causa comum de gengivite e estomatites crônicas em gatos.
Causa uma variedade de sintomas semelhantes aos do Herpesvírus.
Tem como sintomas principais: ulceras na mucosa oral e língua, febre, dores articulares, artrites, rinite, conjuntivite, gengivite, descarga nasal e ocular.
É causa comum de gengivite e estomatites crônicas em gatos.
Os animais jovens são mais severamente afetados do que os adultos.
Assim como o Herpesvírus, pode ficar em estado latente, mas não reativa-se com o stress do animal.
Prevenção através da vacina.

Conjuntivite por Clamídia

O animal pode apresentar tosse, espirros, corrimento nasal e comprometimento pulmonar, conjuntivite com descarga.
Por terem os sinais muito parecidos, a Rinotraqueíte (viral) pode ser confundida com a Clamidiose. Por isso em casos de dúvida, se recomeda administrar antibiótico.
O tratamento se dá por antibiótico oral e oftálmico com Tetraciclina.

Panleucopenia
Gastroenterite Infecciosa

É um vírus muito resistente a desinfetantes e meio ambiente, podendo sobreviver sob condições desfavoráveis por vários meses ou até mesmo anos. É sensível ao Hipoclorito de Sódio 1:32.
Altamente contagiosa e de alto índice de mortalidade.
Modo de transmissão: Através do contato com água e alimentos, coleiras, cama, roupas, etc, contaminados com secreções ou fezes de gatos doentes.
Sintomas: Febre acima de 41°C, depressão, perda de peso, pelos arrepiados, secreção nasal e ocular muco purulenta, desidratação, perda de apetite, sede intensa, vômitos claros ou esbranquiçados, diarréia.
Cada gato apresenta uma combinação diferente de sintomas, dependendo da sua resistência, idade e saúde.
A única forma de se evitar a doença é através da vacinação.
Cada gato apresenta uma combinação diferente de sintomas, dependendo da sua resistência, idade e saúde.
A única forma de se evitar a doença é através da vacinação.


Raiva

A incubação da doença pode durar entre 30 dias à 18 meses.
Os sintomas mais comuns são os do Sistema Nervoso, incapacidade de engolir alimentos ou água, incoordenação e paralisia de membros posteriores e mandíbula.
Alguns animais se tornam muito agressivos, devido a hipersensibilidade dos sentidos que a doença causa. Estímulos visuais, auditivos são destorcidos, aumentados e dolorosos. A doença não tem tratamento mas a vacinação é totalmente eficaz. O reforço da vacina é anual.


Enterite Viral

As enterites causadas por vírus são muito graves.


Enterite Bacteriana

A enterite bacteriana pode ser secundária a alguma outra doença, que debilite o organismo.
Tanto as enterites bacteriana e viral têm como sintoma diarréia aquosa, falta de apetite, depressão, fezes com muco (quando compromete intestino grosso), fezes escuras ou vermelhas (sangue), dor abdominal e febre.
A alimentação oral deve ser suspensa e a desidratação combatida com soro endovenoso.


Salmonella e Campilobacter

A infecção no homem geralmente se dá através da ingestão de alimentos contaminados, sendo o gato uma fonte rara de infecção. Mesmo assim, medidas e cuidados de higiene devem ser observados quando lidar com gatos com diarréia prolongada, grave ou sangüinolenta.
A Salmonella causa diarréia aguda, cólicas, aborto, anemia, febre e sinal ocular.
O Campilobacter é uma das maiores causas de diarréia no homem, sendo mais grave nos mais jovens.
A contaminação é via oral-fecal (alimentos contaminados com fezes). No homem, a ingestão de leite não pasteurizado é uma importante fonte de infecção.
Os animais domésticos se contaminam por ingestão de carne crua, principalmente de aves domésticas.
Nos gatos a diarréia é com sangue e muco.
Essas duas bactérias são resistentes à Penicilina e Ampicilina, algumas cepas também o são à Tetraciclina e Canamicina. Normalmente se utiliza a Eritromicina.

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