A
origem dos West Highland White Terrier, ou Westie para os mais íntimos, é um
tanto polêmica, mas a grande maioria dos pesquisadores aceita que sejam
descendentes dos antigos terriers da Escócia.
Atribui-se a fixação das principais
características a um criador chamado Coronel Malcolm, que criava os seus
Terriers de diversas cores e após ter atingido um de seus cães preferidos numa
caçada por confundi-lo com uma raposa, passou a dedicar-se à criação dos
exemplares brancos, com os quais jamais correria o risco de um novo acidente.
A partir daí, vários criadores iniciaram
projetos no mesmo sentido, e em 1907, a raça foi reconhecida pelo The Kennel
Club da Inglaterra, que em 1924 determinou, que os cruzamentos entre os
exemplares brancos (Westies) e os outros cairn terriers (de cores diferentes)
estava proibido.Os Westies foram desenvolvidos para a caça de pequenos animais, roedores e outros pequenos mamíferos. O trabalho dos Westies nas caçadas era entrar nas tocas e afugentar a presa para fora. Para isso, deveriam ter grande agilidade, força para escavar suas tocas e uma mordida poderosa considerado seu tamanho diminuto.
Com tantas qualidades, os Westies logo
conquistaram admiradores em vários países da Europa e mais recentemente, nos
Estados Unidos. Em 1996, o Westie foi a terceira raça mais registrada pelo The
Kennel Club da Inglaterra e na França foi a oitava.
Bastante ativo e brincalhão, o Westie é
muito resistente fisicamente, podendo acompanhar os donos em longos passeios e
caminhadas. Muito afetuoso com as pessoas da casa, é um cão que prefere sempre
acompanhar as atividades familiares e não gosta de solidão. Segundo alguns
criadores, o Westie é como uma ‘sombra branca’, seguindo os donos onde quer que
estejam.
Se educados desde cedo, podem conviver
tranquilamente com outros animais e cães. Já com as crianças, podem ser excelentes
companheiros, desde que elas respeitem os seus limites e não insistam em
brincadeiras muito violentas, às quais pode reagir.
Se o adulto caracteriza-se pela
atividade, os filhotes têm energia de sobra e precisam aprender desde cedo as
restrições que deverão respeitar. Uma boa medida para explorar essa energia e
melhorar o relacionamento entre cão e dono, é a socialização precoce e aulas de
adestramento de obediência, uma vez que tentar fazê-lo obediente pela violência
ou por ‘gritos’ resultará apenas numa grande frustração. Adapta-se muito rápido
aos hábitos da casa e às pessoas que o rodeiam.
A escolha de um bom filhote, com boa
procedência e antecedentes é uma das principais medidas que o futuro dono deve
cumprir. Os filhotes devem apresentar corpo compacto e forte, e a pelagem deve
ser limpa/viçosa assim como os olhos devem ser brilhantes e assim como o nariz,
devem ser bem pigmentados. O ideal é que os filhotes não sejam excessivamente tímidos ou medrosos. Devem ser alegres e curiosos a respeito do mundo ao redor.
O Westie pode ainda participar de torneios de mini-agility, onde sua grande agilidade e rapidez são fundamentais para um bom desempenho nas pistas.
Tímidos ou medrosos. Devem ser alegres e curiosos a respeito do mundo ao redor.
O Westie pode ainda participar de
torneios de mini-agility, onde sua grande agilidade e rapidez são fundamentais
para um bom desempenho nas pistas.
- Alergia Atópica – alergia de pele devido a fatores como ácaros, plantas e
alimentos. O tratamento deve ser feito por um veterinário para descobrir a
CAUSA da alergia.
- Catarata Juvenil
- White Shaker Dog Syndrome – uma
síndrome que provoca tremores generalizados e acomete especialmente cães
de pequeno porte, entre eles o Westie. Existe uma forte associação entre
essa síndrome e a pelagem branca dos cães, o que sugere que o causador
deste quadro seja um fator neurológico envolvendo a melanina e os
neurotransmissores.
- Necrose da cabeça do fêmur –
doença genética que causa má circulação sangüínea na região do fêmur,
podendo levar o cão a mancar. Em casos graves, é necessário uma prótese.
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